Muitas vezes a perceção ultrapassa a realidade. Quantas vezes olhamos para o nosso negócio, e numa visão “periférica” absorvemos a situação e evolução do mesmo com otimismo, bastantes vezes de forma automática.
Estamos perante realidade ou uma crença? Pois bem, analisar o estado de um negócio e a sua condição ou evolução deve partir sempre de dados objetivos. Quando procuramos objetivamente a informação temos mais fundamentação para a nossa auto critica.
Um empreendedor deve procurar sempre evoluir, e nem sempre apenas em Volume de trabalho e consequentemente de negócios, mas sim numa ótica de desenvolvimento sustentado do negócio que o torne consistente e consequentemente mais preparado para a próxima fase de crescimento.
O estabelecimento de novos objetivos devem partir de outros já atingidos, e apenas é possível com uma mentalidade de fazer sempre melhor.
Habitualmente ouvimos que mais nem sempre é mais, e assim é de fato. Podemos ter mais recursos, mas essa circunstância não significa que automaticamente tenhamos maior desempenho financeiro ou operacional.
A base das organizações e estruturas empresariais é a sua capacidade organizativa e adaptabilidade ao mercado. A organização de uma empresa ou negócio é real e não percecionada. A perceção vem do exterior, mas a organização vem sempre do interior dessa empresa. Uma estrutura empresarial influência a sua organização, mas tem uma intervenção reduzida no exterior dada a diversidade de estímulos e de intervenientes.
Estamos no início do ano, e neste momento é o tempo de aplicar os nossos princípios organizativos, e estarmos preparados para corrigir em função dos resultados obtidos até ao momento. A adaptabilidade de um negócio é nesta fase essencial a esse momento e avaliação e de correção do modelo organizativo. É tempo de avaliar e ajustar trajetória.
Os bons resultados resultam sempre de resultados reais e mensuráveis, e nunca de perceções que apenas servem verdadeiramente para nos distrair da nossa missão empresarial.